terça-feira, 4 de novembro de 2008

Ballet


O termo Balé ou Ballet refere-se a uma modalidade de dança e à sua execução. Esta expressão provém do italiano ballare, com o sentido de ‘bailar’. Ele nasceu justamente na Itália, em pleno Renascimento. Sua origem remonta às apresentações de um estilo teatral conhecido como pantomima, no qual os atores só se expressavam através da fisionomia e de movimentos corporais, normalmente sem preparo prévio.
Os principais postulados do balé se resumem na posição ereta, na prática do en dehors – giro exterior dos membros inferiores -, no corpo vertical e na simetria. O ser humano sempre se expressou através da dança, mas o balé nasceu no fim do século XV, exatamente na cerimônia de casamento do Duque de Milão com Isabel de Ararão. Logo depois, esta arte também floresceu na França, em outra festa nupcial, desta vez celebrando a união entre Catarina de Médicis e Henrique II, em 1533. Neste momento, vários espetáculos foram importados dos italianos. A experiência foi tão marcante para a rainha que, em 1581, ela criou o Ballet Cômico da Rainha, para uma nova aliança matrimonial, a de sua irmã. A partir de então, a França tornou-se o cenário ideal para o florescer desta dança. Neste país, em 1661, instituiu-se a Academia Real de Dança e, em 1713, foi inaugurada a Escola de Dança da Ópera. O Balé revestiu-se de uma aura nobre, uma vez que até mesmo o Rei Luiz XIV, em sua infância, chegou a cursar aulas desta dança clássica, exibindo-se diante da Corte ao completar 12 anos. Algum tempo depois, o monarca criou a Académie de Musique et de Danse, eliminada em 1780. A partir de 1830, teve início a fase do balé romântico, com espetáculos como Giselle. Quando esta era entrou em declínio, o pólo de criação deslocou-se de Paris para São Petersburgo, na Rússia. Foi um russo, Serge Diaghilev, que inaugurou o período do balé moderno, com uma companhia própria. Neste cenário apareceram artistas que se tornariam famosos, como Pavlova, Nijinsky, entre outros. Era o impulso inicial para a geração da Escola Russa de Balé, que se disseminaria principalmente pelos EUA e pela Inglaterra. Na década de 60, consagra-se o Bolshoi de Moscou, até hoje celebrado em todo o mundo.Os balés de repertório, muito comuns, são aqueles que se inspiram em temas musicais famosos, por isso mesmo responsáveis pelo sucesso das companhias que deles extraíram a essência necessária para a montagem de seus espetáculos, principalmente no solo europeu. Algumas destas montagens mais célebres são Coppélia, de Léo Delibes; O Pássaro de Fogo, de Igor Stravinsky; O Quebra-Nozes e O Lago dos Cisnes, ambos de Tchaikovsky.Em nosso país, o primeiro espetáculo de balé clássico foi montado em 1813, no Rio de Janeiro, nos palcos do Real Teatro de São João, com a direção de Lacombe. Mas esta arte só floresceu no Brasil no século seguinte, com a celebração das companhias russas de Diaghilev e de Pavlova, na mesma cidade, só que agora no Teatro Municipal. Posteriormente, nasceram talentos como os de Dalal Achcar, Márcia Haydée, Tatiana Leskova, Ana Botafogo, entre outros.
http://br.youtube.com/watch?v=9IOBglx2X3I

Breakdance


Breakdance foi o nome dado pela mídia a quatro danças urbanas que surgiram nos anos 70: O Break ou Bboying de Nova Iorque e ao Popping e Locking de Los Angeles. Este termo é discriminado e considerado desrespeito à cultura hip hop e as danças urbanas.
- O bboying tem vários fundamentos,que são top rock,foot work,freeze e o power moves. - O popping que de movimentos inspirados nos soldados quando se deslocavam depois de serem baleados. - O loocking e um movimento mais engresado digamos assim que o dançarino transmite ao dançar.

Break dancer, New York
Breakdance (B-boying, Popping e Locking), por convenção, chama-se todas essas danças de Breakdance ou B-Boying. Apesar de terem a mesma origem, são de lugares distintos e por isso apresentam influências das mais variadas. Desde o início da década de 60, quando a onda de música negra assolou os Estados Unidos, a população das grandes cidades sentia uma maior proximidade com estes artistas, principalmente por sua maneira verdadeira de demonstrar a alma em suas canções

Teatro musical

Teatro Musical é um estilo de teatro que combina música, canções, dança, e diálogos falados. Esta delimitada por um lado pela sua co-relação com a ópera e por outro pelo cabaré, os três apresentam estilos diferentes, mas suas linhas deliminatórias muitas vezes são difícies de conceituar.
Existem três componentes para um musical: a música, interpretação teatral e o enredo. O enredo de um musical refere-se a parte falada (não cantada) da peça; entretanto, o "enredo" pode também se referir a parte dramática do espetáculo. Interpretação teatral se relaciona as performances de dança, encenação e canto. A música e a letra juntas formam o escopo do musical; as letras e o enredo são freqüentemente impressos como um libreto.

Bharathanatyam:Teatro musical na India
O teatro musical no mundo tem sinônimos como Teatro de Revista (Brasil), Comédie musicale (França).
É muito comum ao teatro musical que os trabalhos que tenham sucesso sejam usado no cinema ou adaptados para televisão. Por outro lado alguns programas populares de televisão tem um ou outro episódio ao estilo de um musical como uma peça dentro de seu formato normal(exemplos incluem episódios de Fama,Ally McBeal, Buffy the Vampire Slayer's no episódio Once More with Feeling, Oz's Variety. Se percebe facilmente isso quando repentinamente os personagens começam a cantar e dançar como se estivessem em um teatro musical durante o episódio, outros exemplos em animação são os episódios de The Simpsons, South Park e Family Guy) -- a série televisiva Cop Rock, onde são extensamente usados os formatos musicais, não foi um sucesso.
Mesmo o teatro musical esteja espalhado pelo mundo todo, suas produções são elaboradas muito freqüentemente na Broadway em New York, no West End em Londres, e na França.
Um musical pode durar uns poucos minutos ou varias horas; entretanto, os mais populares musicais duram de duas horas à duas horas e quarenta e cinco minutos. Musicais hoje são normalmente apresentados com um intervalos de quinze minutos de duranção; no primeiro ato, é quase sempre de idêntica duração o segundo. Um musical tem normalmente por volta de vinte a trinta canções de vários tamanhos (incluindo uma reprise e adpatação para coral) entre as cenas com diálogos. Alguns musicais , entretanto, tem cançoes entrelaçadas e não tem diálogos falados. Esta é a linha fronteiriça entre musicais e ópera.
Um momento de grande emoção dramática é freqüentemente encenado numa canção. Proverbialmente, "quando a emoção torna-se tão forte no discurso, você canta; quando ela se torna tão forte na canção, você dança." Uma canção deve ser adaptada ao personagem (ou personagens) e na sua situação dentro do enredo. Um show normalmente se abre com uma canção que dá o tom ao musical, introduz de alguma forma os personagens principais, e mostra o enfoque da peça. Dentro da concentrada natureza do musical, os autores devem desenvolver os personagens e o planejamento.
A música apresenta uma forma excelente de expressar a emoção. Entretanto, na média, poucas palavras são cantadas nestes cinco minutos de canção. Portanto existe pouco tempo para desenvolver o drama que transcorre durante a peça, desde que um musical pode ter uma hora e meia ou mais de música.
Um exemplo de um musical teatral:

http://br.youtube.com/watch?v=dkYZ6rbPU2M

Dança do ventre!!

A Dança do Ventre é uma dança do Período Matriarcal, cujos movimentos revelam sensualidade, de modo que em sua forma primitiva era considerada um ritual sagrado. Sua origem data de 700 anos atrás, relacionada aos cultos primitivos da Deusa-Mãe: provavelmente por este motivo, os homens eram excluídos de seu cerimonial (Portinari, 1989).
Suas manifestações primitivas, cujos movimentos eram bem diferentes dos atualmente executados, tiveram passagem pelo
Antigo Egito, Babilônia, Mesopotâmia, Índia, Pérsia e Grécia, tendo como objetivo através ritos religiosos, o preparo de mulheres para se tornarem mães (Penna, 1997).
Sua origem é controversa. É comum atribuir sua origem a rituais oferecidos em
templos dedicados à deusa Ísis, em agradecimento à fertilidade feminina e às cheias do rio Nilo, as quais representavam fartura de alimentos para a região; embora a Egiptologia afirme que não há registros desta modalidade de dança nos papiros - as danças egípcias possuíam natureza acrobática. É possível que alguns de seus movimentos, como as ondulações abdominais, já fossem conhecidos no Antigo Egito, com o objetivo de ensinar às mulheres os movimentos de contração do parto. Com o tempo, foi incorporada ao folclore árabe durante a invasão moura no país, na Idade Média. Não há, contudo, registros em abundância de sua evolução na Antiguidade.

Existe alguns objetos que da para usar durante a dança como:


Espada: Sua origem é nebulosa e não necessariamente atribuída á cultura egípcia ou árabe, sendo explicada por várias lendas e suposições.
O que é certo, porém, é que a bailarina que deseja dançar com a espada, precisa demonstrar calma e confiança ao equilibra-la em diversas partes do corpo;
Pontos de equilíbrio mais comuns: cabeça, queixo, ombro, quadril e coxa;
Também é considerado um sinal de técnica executar movimentos de solo durante a música;
Punhal: Variação da dança com a espada, também sem registro de uso nos países árabes.
O desafio para a bailarina nesta dança não é a demonstração de técnica, mas sim a de sentimentos;
Véus: Ao contrário do que se pensa, é uma dança de origem ocidental norte-americana, tendo sido, portanto, criada há pouco tempo, ao contrário das danças folclóricas.
Hoje é uma dança extremamente popular, e mesmo os leigos na Dança do Ventre costumam entende-la e apreciá-la.

Alguns tipos de Dança do ventre:

http://br.youtube.com/watch?v=y54awYylBwo&feature=related

Teatro de rua


Teatro de Rua. Diz-se de um gênero de teatro popular apresentado em praças, ruas, avenidas e demais lugares públicos, ao ar livre, em rodas de espectadores ao nível do chão - como os camelôs o fazem - ou em plataformas, ou caminhões, etc., geralmente de maneira rápida , com iluminação e recursos técnicos precários, ou inexistentes. Em 1977 , em Salvador, Bahia, no dia Primeiro de Maio de 1977, na Praça da Piedade, onde foram enforcados os líderes da Revolução dos Alfaiates, o ator e diretor Bemvindo Sequeira, dirigindo atores do Teatro Livre da Bahia, em homenagem ao Dia Internacional dos Trabalhadores, e aos revoltosos ali enforcados, num desafio à Ditadura Militar vigente, criou o moderno Teatro de Rua no Brasil, apresentando a comédia de literatura de Cordel: "A Mulher que Pediu Um Filho ao Diabo". Mais tarde o mesmo diretor criou o Teatro Livre de Sergipe e o Teatro de Rua fortaleceu-se em todo o Brasil com a somatória dos trabalhos de João Siqueira e Amir Haddad no Rio de Janeiro. Além de uma infinidade de outros grupos por todo o brasil, como o Grupo Cutucurim de Angra dos Reis,Grupo Galpão de Minas Gerais, Quintal do Circo (Angra dos Reis) e de Porto Alegre grupos como Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz, Oficina Perna de Pau, Espalha-Fatos Atos de Teatro, Falus e Stercus Teatrallis, Grupo Lua Cheia de Teatro, o Grupo Imbuaça em Sergipe na atualidade conta com os grupos 1º de maio e Grupo Teatral Renovação da Arte Cênica, , entre outros que fazem do teatro uma alegria popular. No Brasil há 16 estados organizados em Redes e/ou Movimentos Estaduais, que instituíram a Rede Brasileira de Teatro de Rua durante o evento intitulado “A Roda - o Teatro de Rua em Questão 2", que ocorreu nos dias 24 e 25 de março/2008 em Salvador (BA), realizado pelo Gueto Poético, grupo com 18 anos de existência e atuação e fundador do Movimento de Teatro de Rua da Bahia

terça-feira, 7 de outubro de 2008

***A dança da vida***

Às vezes perguntamos:Porque tanta coisa acontece em nossas vidas?Porque estamos andando, caminhando felizes...E de repente levamos um tombo?Tombo esse que às vezes nos trava,Impossibilita por uns minutos ou horas,A voltar a andar novamente?É..... tem momentos que são extremamente difíceis!Mas assim é a dança da vida!Um dia rodando,Noutro pulando, Às vezes correndo,Às vezes valsando! Mas mesmo na hora da queda, temos que perceber,Que faz parte da dança da vida!No aprender dos passos às vezes caímos!Mas não deixe que o tombo te faça parar!A vida é bela!A dança é linda!E depois de vários tombos!É que vem o equilíbrio,É que vem a segurança!Não deixe o tombo te fazer parar!!!E faça sim do que poderia ser um horrível tombo, Apenas mais um paço da tua dança!A dança da vida!!!!
O que é a dança?
Dançar é a arte de movimentar o corpo em um certo ritmo, ou seja, é a arte de mover o corpo segundo uma certa relação entre tempo e espaço, estabelecida graças a um ritmo e a uma composição coreográfica.
A dança, é uma forma de expressão artística coordenada, onde você expressa todos os seus sentimentos, emoções, alegrias e outros, através dos movimentos.
A dança é uma arte onde existem regras para que saia tudo com perfeição e também exige habilidades, compromisso e muita dedicação para todos aqueles que fazem parte de alguma forma da dança.
Existem algumas danças bastante conhecida que são elas: - Ballet - Tango - Samba - Sapatiado - Bolero
Mas para algumas pessoas é muito mais do que isso:
“A dança expressa o espírito das pessoas em sentido de movimento e ritmo: revela carácter, aspirações, ideias, medos e fé.”
Winthrop Palmer
“A dança não é diversão mas sim religião, a religião da beleza. Para quem dança, o movimento é um meio de expressão dos sentimentos e pensamentos da alma.”
Isadora Duncan
“Vivemos porque dançamos, vivemos enquanto dançamos...”
Rudolf Nureyev
"A Dança é a mãe de todas as artes. A Música e a Poesia existem no tempo. A Pintura e a Arquitectura no espaço. Mas a Dança vive em simultâneo, no tempo e no espaço."
Curt Sachs


terça-feira, 30 de setembro de 2008

A origem do teatro


O teatro surge a partir do desenvolvimento do homem, através das suas necessidades.
O homem primitivo era caçador e selvagem, sentia necessidade de dominar a natureza. Através destas necessidades surgem invenções como o desenho e o teatro na sua forma mais primitiva.
Eram umas espécies de danças dramáticas coletivas que abordavam as questões do seu dia a dia, uma espécie de rito de celebração, agradecimento ou perda.
Estas pequenas evoluções se deram com o passar de vários anos. Com o tempo o homem passou a realizar rituais sagrados na tentativa de apaziguar os efeitos da natureza, harmonizando-se com ela.
Os ritos começaram a evoluir, surgem danças miméticas, os homens praticam a MIMESIS (mímica) e as mulheres cantam.
Com o surgem da civilização egípcia os pequenos ritos se tornaram grandes rituais formalizados e baseados em mitos (histórias que narram o sagrado do mundo.
Cada mito conta como uma realidade veio a existir. Os ritos possuíam regras de acordo com o que propunha o estado e a religião, eram apenas a história do mito em ação ou seja em movimento. Estes rituais propagavam as tradições, apelo as entidades sobrenaturais, oferenda para obtenção de favores, para homenagem, para divertimento e sinal de honra aos nobres.
Na Grécia sim, surge o teatro. Surge o DITIRAMBO, um tipo de procissão informal que mais tarde ficou mais organizada era para homenagear o Deus Dioniso. Era um culto de evolução e louvação a determinado Deus.
Mais tarde o ditirambo evoluiu, tinha um coro formado por coreutas e pelo corifeu, eles cantavam, dançavam, contavam histórias e mitos relacionados a Deus. A grande inovação se deu quando se criou o diálogo entre coreutas e corifeu. Cria-se a ação na história. Surgem assim os primeiros textos teatrais.
A princípio tudo acontecia nas ruas, depois tornou-se necessário um lugar. Aí surgiram os primeiros teatros.
E foi assim que o teatro foi evoluindo. Com o tempo surgiram novas formas de fazer teatro.